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quinta-feira, abril 20, 2006

Novo Metro do Porto…

E finalmente temos “metro” no Porto… Ou como eu lhe gosto de chamar: “2 fast 2 furious underground Oporto” ou, alternativamente, “Need for speed underground 3 – fury of Oporto”, um nome que apela à velocidade alucinante com que este atravessa a Avenida de Gaia. As camionetas e carros passam, desfocadas devido à velocidade, aos passageiros do metro. Devido à velocidade estrondosa, sem dúvida, mas dos veículos, que passam pelo metro, à medida que este morre furiosamente pela Avenida. Dir-me-ão que tem de se deslocar àquela velocidade porque: vai à superfície, tem os carros parados no meio da linha devido ao trânsito, temos vários peões da nossa grande cidade a atravessarem-se como tordos à sua frente, despreocupados com qualquer tipo de sinalização (até agora nada de novo), além das suas 2345 paragens ao longo da avenida que o levam a abrandar mal acabou de acelerar da paragem anterior. Talvez se o metro fosse SUBTERRANEO isto não se verificasse. E daí talvez não…afinal os engenheiros responsáveis certamente terão executado a melhor solução no contexto da Avenida. Afinal eles são competentes. Ou então talvez não.
Aproveito para dar uma sugestão. O melhor seria acabar com o metro na Avenida. Depois de passar a ponte, os passageiros eram transferidos para um autocarro, continuando assim o resto da viagem. Muito melhor. Pena que foi preciso montar carris e uma faixa separada na qual não fosse possível entrarem carros e vários sinais proibindo o trânsito dos mesmos para reservar uma faixa de Metro. Talvez se as faixas de BUS tivessem sido delimitadas com a mesma determinação, o autocarro se revelasse muito mais eficaz e versátil que o metro… E se em vez do metro, usassem todas aquelas obras para formar um verdadeiro circuito funcional em que as faixas de BUS fossem verdadeiramente respeitadas e de facto úteis? Afinal o metro passa muito tempo à superfície e um túnel para BUS fica bem mais barato…
De referir a extrema utilidade do metro para quem não mora perto da Avenida. Pegar no carro de manhã, deixa-lo perto de avenida e continuar de metro é um grande negócio. Faz todo o sentido. Gasolina e passe. Viva o luxo.
Foram muitas polémicas, mas o nosso metro, após um grande rombo no orçamento e sucessivos atrasos (ou seja: método padronizado de funcionamento e gestão de obras em Portugal), está, finalmente, operacional. O que é certo é que o dinheiro extra gasto no metro foi bem utilizado. Que o diga o filho do senhor engenheiro, uma vez que as miúdas da sua escola privada curtiram bastante o seu novo BMW (método padronizado de investimento e gestão de “orçamento extra” de obras em Portugal).
Mas será que os engenheiros responsáveis por toda esta incompetência não sentem, enquanto um africano de 2 metros, campeão de luta greco-romana (White-Castle cup) o sodomiza por trás, um mínimo de remorsos? Provavelmente tal torna-se particularmente difícil com todos aqueles gritos de prazer. O pénis do indivíduo do BMW inserido no interior da cavidade oral dos sujeitos também terá um papel preponderante na referida dificuldade.